segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Eleições americanas


Boas, caríssimos.

Temos aqui criado um espacinho mais que muito bom para conversa, tertúlia, debate e partilha de ideias, pelo que agradeço desde já ao Afonso de Albuquerque o convite para participar.


Política internacional: opiniões contraditórias sobre a escolha da Vice Republicana, via Expresso, Público e podcasts do Economist chamaram-me a atenção este fim-de-semana. Porque fazem sentido. O Economist afirma que MacCain faz cair por terra o seu principal argumento contra Obama - a inexperiência - ao escolher uma governadora inexperiente, logo de um Estado como o Alaska, a quem nunca se ouviu uma frase sobre política internacional; e que faz levantar sobrancelhas sobre o critério com que toma decisões: ao que parece o War-hero americano só tinha visto Sarah Palin um par de vezes. Faz sentido.
Já JPCoutinho escreve com a ironia acertada do costume que o velhote MacCain escolheu Sarah por uma espécie de "gut-feeling" fundamentado: mulher, bonita, vai apelar a alguns orfãos de Hillary Clinton, dá frescura e juventude à Campanha, o conservadorismo dela será uma vantagem para os eleitores da América profunda. Faz sentido.
O que é que vai contar mais se verá. Mas a vitória de Obama não é certa como se parece pensar cá no burgo. E tambem não é nada certo que se ganhar que os fãs não vão ter uma desilusão. E mais uma ideia escrita por Monjardino no Expresso: Obama ganhando inaugura uma nova época em que os EUA se focam mais no eixo do Pacífico do que no eixo Atlântico.

Sem comentários: