quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
IVA subiu mais de 30% desde 1986
O IVA tem registado um crescimento acelerado desde que foi estabelecido em Portugal há 25 anos, com o objectivo de harmonizar a tributação ao consumo e preparar a entrada da economia portuguesa no mercado comum europeu.
Aquando da sua entrada em vigor, em 1986, a taxa normal do IVA situava-se nos 16% e a taxa reduzida nos 8 por cento. Em Outubro de 2010, no âmbito da aprovação do Orçamento do Estado para 2011, foi anunciada uma nova revisão deste imposto: a 01 de Janeiro de 2011, o IVA aumentará para 23 por cento, mais 7 pontos percentuais desde que entrou em vigor.
Em 25 anos, o IVA aumentou 31,25 por cento em Portugal. A partir de 01 de Janeiro, com a entrada em vigor do novo valor, este corresponderá a um aumento de 43,75 por cento.
É preciso sustentar a canalha que vive à conta de quem trabalha e não tem hipótese de fugir aos impostos. Três décadas desperdiçadas, de combate a um monstro que devora tudo, alimentado pelos clientelismos do rotativismo.
Aquando da sua entrada em vigor, em 1986, a taxa normal do IVA situava-se nos 16% e a taxa reduzida nos 8 por cento. Em Outubro de 2010, no âmbito da aprovação do Orçamento do Estado para 2011, foi anunciada uma nova revisão deste imposto: a 01 de Janeiro de 2011, o IVA aumentará para 23 por cento, mais 7 pontos percentuais desde que entrou em vigor.
Em 25 anos, o IVA aumentou 31,25 por cento em Portugal. A partir de 01 de Janeiro, com a entrada em vigor do novo valor, este corresponderá a um aumento de 43,75 por cento.
É preciso sustentar a canalha que vive à conta de quem trabalha e não tem hipótese de fugir aos impostos. Três décadas desperdiçadas, de combate a um monstro que devora tudo, alimentado pelos clientelismos do rotativismo.
Obviamente...
"O Bloco é um grupo de adolescentes de meia-idade, a tender para o senil" Vasco Pulido Valente in Publico 24 Dezembro 2010
A um mês da eleição presidencial, já se percebeu que os portugueses não se interessam, nem se interessarão, por ela. O que não admira. A maioria dos candidatos não existe (quatro em cinco). Os que andam por aí a fingir que existem não têm rigorosamente nada a dizer. E todo o país sabe que o dr. Cavaco vai ganhar e que Alegre não ameaça ninguém, a não ser ele próprio. De resto, a crise também serviu de pretexto para nos poupar a estridência habitual e os cartazes na rua. Não há manifestações. Não há comícios. Suspeito mesmo que em 23 de Janeiro nem sequer haverá muitos votos. Pôr em Belém uma criatura medíocre e baça, com o único poder de mandar para casa o Parlamento, não entusiasma ninguém. A extraordinária pasmaceira em que se tornou a nossa vida pública é apropriada.
Isto sucede porque os partidos desapareceram. Mais precisamente, porque a esquerda e a direita desaparecerem. Na esquerda, o Partido Comunista sobrevive misteriosamente, alimentado pelo atraso e pela miséria de uma sociedade arcaica. O Bloco é um grupo de adolescentes de meia-idade, a tender para o senil, que sobreviveu sem mudar a trinta anos de história da Europa e do mundo. Gasto o repertório de "questões fracturantes", ficou o vazio. E o PS, depois de 15 anos de Estado, gordo e corrompido, deixou de representar fosse o que fosse e não inspira a mais remota confiança. Pior ainda: desde o "25 de Abril", e tirando o dr. Soares, que não é jovem, a esquerda não conseguiu produzir um só homem (ou mulher) que mereça o mais vago respeito ou simpatia.
A direita, essa, é, como sempre, um parasita do Estado central ou da administração local. O PSD conservou cuidadosamente as suas relações com o PS para aproveitar a ruína do país, que também na sua altura promoveu. Com Pedro Passos Coelho ou sem Pedro Passos Coelho, a grande aliança do "centrão" continuará como até aqui. Cavaco é um ornamento, que não mexeu, nem mexerá um dedo para acabar com a promiscuidade entre a política e os "negócios". Verdade que o CDS nunca entrou nessa abençoada partilha. Mas não cresce. E não cresce porque não distribui as sopinhas que o PSD assiduamente distribui (basta ver onde foram parar os velhos ministros de Cavaco). Neste deserto, para quê votar em 23 de Janeiro? Para passear a sua insignificância e a sua impotência por esta desgraçada terra, Cavaco serve.
A um mês da eleição presidencial, já se percebeu que os portugueses não se interessam, nem se interessarão, por ela. O que não admira. A maioria dos candidatos não existe (quatro em cinco). Os que andam por aí a fingir que existem não têm rigorosamente nada a dizer. E todo o país sabe que o dr. Cavaco vai ganhar e que Alegre não ameaça ninguém, a não ser ele próprio. De resto, a crise também serviu de pretexto para nos poupar a estridência habitual e os cartazes na rua. Não há manifestações. Não há comícios. Suspeito mesmo que em 23 de Janeiro nem sequer haverá muitos votos. Pôr em Belém uma criatura medíocre e baça, com o único poder de mandar para casa o Parlamento, não entusiasma ninguém. A extraordinária pasmaceira em que se tornou a nossa vida pública é apropriada.
Isto sucede porque os partidos desapareceram. Mais precisamente, porque a esquerda e a direita desaparecerem. Na esquerda, o Partido Comunista sobrevive misteriosamente, alimentado pelo atraso e pela miséria de uma sociedade arcaica. O Bloco é um grupo de adolescentes de meia-idade, a tender para o senil, que sobreviveu sem mudar a trinta anos de história da Europa e do mundo. Gasto o repertório de "questões fracturantes", ficou o vazio. E o PS, depois de 15 anos de Estado, gordo e corrompido, deixou de representar fosse o que fosse e não inspira a mais remota confiança. Pior ainda: desde o "25 de Abril", e tirando o dr. Soares, que não é jovem, a esquerda não conseguiu produzir um só homem (ou mulher) que mereça o mais vago respeito ou simpatia.
A direita, essa, é, como sempre, um parasita do Estado central ou da administração local. O PSD conservou cuidadosamente as suas relações com o PS para aproveitar a ruína do país, que também na sua altura promoveu. Com Pedro Passos Coelho ou sem Pedro Passos Coelho, a grande aliança do "centrão" continuará como até aqui. Cavaco é um ornamento, que não mexeu, nem mexerá um dedo para acabar com a promiscuidade entre a política e os "negócios". Verdade que o CDS nunca entrou nessa abençoada partilha. Mas não cresce. E não cresce porque não distribui as sopinhas que o PSD assiduamente distribui (basta ver onde foram parar os velhos ministros de Cavaco). Neste deserto, para quê votar em 23 de Janeiro? Para passear a sua insignificância e a sua impotência por esta desgraçada terra, Cavaco serve.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Boa gestão
Os blindados da PSP, que custaram 1 mihão de euros, comprados para a segurança da cimeira da NATO chegaram hoje...mas será que esta canalha que gere o meu dinheiro não sabe mesmo fazer nada? É para isto que pagamos mais impostos e reduziram os salários aos funcionários público, para a manutenção desta gestão danosa...
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
The Economist: governo português reagiu muito tarde
...ridículamente verdade...e o nacional-provincianismo de precisarmos que os outros nos digam as coisas...quem anuncia as verdades, foi nos últimos anos sempre apelidado pela propaganda do regime, como lunático ou catastrofista...
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=454551
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=454551
Desabafos
Existe uma total leviandade na forma como se fala em cortar salários, a funcionários públicos ou outros, esquecendo-se que os direitos adquiridos pelas pessoas devem ser tratados com o rigor e respeito que merecem. A verdade é que um casal de funcionários públicos é castigado pela incompetência e desvario de anos e anos de má gestão e compadrio político do Partido Socialista e da sua "máfia", como diz Henrique Neto.
O que o Governo devia ter coragem era de negociar saídas dos quadros, como qualquer empresa tem que fazer, e não destruir toda e qualquer réstea de respeito pelos funcionários públicos. Existe necessidade de o Estado ser mais competitivo, tal como a generalidade da economia portuguesa, e para isso terá que negociar saídas e diminuição do quadro de pessoal.
Haja coragem e competência para o fazer, com respeito pelos direitos dos trabalhadores e em igualdade com o sector empresarial privado.
O que o Governo devia ter coragem era de negociar saídas dos quadros, como qualquer empresa tem que fazer, e não destruir toda e qualquer réstea de respeito pelos funcionários públicos. Existe necessidade de o Estado ser mais competitivo, tal como a generalidade da economia portuguesa, e para isso terá que negociar saídas e diminuição do quadro de pessoal.
Haja coragem e competência para o fazer, com respeito pelos direitos dos trabalhadores e em igualdade com o sector empresarial privado.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Mineiros em Aljustrel
UM GRUPO DE 33 MINEIROS PORTUGUESES FICOU ENTERRADO, A 700 METROS DE
PROFUNDIDADE, EM PLENA MINA DE ALJUSTREL.
1) Cria-se uma comissão para iniciar as tarefas de resgate, integrada
por 20 membros do PS e 19 da oposição. Cada membro contará por sua vez
com 5 assessores, dois secretários e um motorista. As tarefas demoram
porque não se consegue quórum para reunir e logo não há acordo para
designar o Presidente e os vogais da Comissão.
2) O Primeiro-Ministro inteira-se desde logo da situação, e fala ao
País, na RTP, afirmando que o acidente foi provocado pela crise
internacional e pelo nervosismo dos mercados. Ao mesmo tempo, pergunta
se não teriam encontrado no fundo da mina o seu certificado de
habilitações como Engº Civil, já que ninguém o conseguiu ver até
hoje...
3) Uma Informação prestada pelo Ministro Jorge Lacão assegura que a
profundidade não é tanta, trata-se da imaginação da oposição para
criticar o governo, uma vez que pelos cálculos governamentais são no
máximo 200m.
4) Não há fundos para as tarefas de resgate pelo que será criada uma
taxa específica para esta operação. Suspeita-se que a taxa seja
cobrada nos próximos quinze anos.
5) Para além desta taxa, solicita-se um fundo patriótico para o
restante, proveniente do Fundo de Pensões das Companhias de Seguros.
Para a boa gestão dos fundos e como o túnel é uma Obra Pública é
nomeado Mário Lino.
6) OS EUA emprestam a grua de resgate, que desembarca em Vigo, devido
às suas dimensões, mas esta não chega a entrar em Portugal porque, na
fronteira, a SCUT está com barreiras de utentes em protesto pelo
pagamento de portagens.
7) Uma vez libertada a grua pelo Corpo de Intervenção da PSP, a
alfândega dá logo ao fim de 120 dias a autorização para a importação
da grua mediante o pagamento prévio de umas caixas de robalo ao Dr.
Armando Vara, nomeado pelo Governo como Presidente da Fundação para o
Auxílio aos Mineiros.
8) A grua não pode chegar à mina porque o condutor pertence ao
sindicato dos operadores portuários e a grua tendo 4 rodas deve ser
conduzida por um motorista de pesados e sob a supervisão dos
inspectores do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres
(IMTT). No entanto, como este Instituto está em reestruturação, não
pode nomear os inspectores pois ainda não fazem parte do seu quadro.
9) Entretanto, o Prós e Contras da RTP dá instruções para trazerem um
mineiro para o programa, mas a TVI oferece mais para o ter na Casa dos
Segredos. Em consequência, gera-se um grande problema entre a Prisa, o
Governo e a PT.
10) Finalmente consegue-se fazer chegar uma mini câmara de TV ao fundo
da mina mas não se conseguem ver os mineiros. A Câmara só transmite
Manuel Luís Goucha e Futebol.
11) A grua consegue chegar ao fim de mais dois meses à mina porque a
IMTT teve de solicitar vários pareceres externos para definir o
procedimento de atribuição da matrícula para a grua poder circular. A
GNR-BT tinha-a apreendido por circular sem a documentação necessária,
mas entretanto o Governo interpôs uma providência cautelar para
libertar a grua em tempo útil.
12) Jerónimo de Sousa anuncia que os mineiros pertencem ao PCP e por
isso o governo está a protelar o seu salvamento para não participarem
nas eleições para a Presidência da República.
13) O Bloco de Esquerda repudia a grua por ser de fabrico americano,
não se podendo tolerar a sua utilização enquanto continuar o massacre
americano em Bagdad e Kabul.
14) Finalmente chega a Grua e começa a fazer descer a cápsula mas o
cabo parte-se. O DIAP investiga irregularidades na compra do material
mas não consegue ouvir os responsáveis. O Tribunal de Contas descobre
que se comprou o cabo de pior qualidade mas que se pagou o preço dum
modelo revestido a ouro. O dossier chega ao PGR que ordena o urgente
arquivamento de todo o processo. O Conselho de Magistratura pede a
revisão do arquivamento para o Supremo Tribunal solicitando a
destituição do Ministro da Justiça.
15) Chega uma ordem para que se detenha o resgate até que cheguem ao
local os gorros e casacos que os mineiros terão de vestir antes de
chegar à superfície. Tem escrito a legenda: "Viva José Sócrates!".
16) Finalmente ao fim de dois anos e meio resgata-se o primeiro mineiro.
Surpresa mundial: era o único que ia trabalhar, os restantes 32 eram
beneficiários do RSI e tinham ido à mina para justificar o seu
recebimento.
17) O mineiro resgatado lê o jornal com as notícias sobre o OE e no
final pede que o devolvam aos 700 metros de profundidade.
Afirma que a vida lá em baixo é bastante mais tranquila.
PROFUNDIDADE, EM PLENA MINA DE ALJUSTREL.
1) Cria-se uma comissão para iniciar as tarefas de resgate, integrada
por 20 membros do PS e 19 da oposição. Cada membro contará por sua vez
com 5 assessores, dois secretários e um motorista. As tarefas demoram
porque não se consegue quórum para reunir e logo não há acordo para
designar o Presidente e os vogais da Comissão.
2) O Primeiro-Ministro inteira-se desde logo da situação, e fala ao
País, na RTP, afirmando que o acidente foi provocado pela crise
internacional e pelo nervosismo dos mercados. Ao mesmo tempo, pergunta
se não teriam encontrado no fundo da mina o seu certificado de
habilitações como Engº Civil, já que ninguém o conseguiu ver até
hoje...
3) Uma Informação prestada pelo Ministro Jorge Lacão assegura que a
profundidade não é tanta, trata-se da imaginação da oposição para
criticar o governo, uma vez que pelos cálculos governamentais são no
máximo 200m.
4) Não há fundos para as tarefas de resgate pelo que será criada uma
taxa específica para esta operação. Suspeita-se que a taxa seja
cobrada nos próximos quinze anos.
5) Para além desta taxa, solicita-se um fundo patriótico para o
restante, proveniente do Fundo de Pensões das Companhias de Seguros.
Para a boa gestão dos fundos e como o túnel é uma Obra Pública é
nomeado Mário Lino.
6) OS EUA emprestam a grua de resgate, que desembarca em Vigo, devido
às suas dimensões, mas esta não chega a entrar em Portugal porque, na
fronteira, a SCUT está com barreiras de utentes em protesto pelo
pagamento de portagens.
7) Uma vez libertada a grua pelo Corpo de Intervenção da PSP, a
alfândega dá logo ao fim de 120 dias a autorização para a importação
da grua mediante o pagamento prévio de umas caixas de robalo ao Dr.
Armando Vara, nomeado pelo Governo como Presidente da Fundação para o
Auxílio aos Mineiros.
8) A grua não pode chegar à mina porque o condutor pertence ao
sindicato dos operadores portuários e a grua tendo 4 rodas deve ser
conduzida por um motorista de pesados e sob a supervisão dos
inspectores do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres
(IMTT). No entanto, como este Instituto está em reestruturação, não
pode nomear os inspectores pois ainda não fazem parte do seu quadro.
9) Entretanto, o Prós e Contras da RTP dá instruções para trazerem um
mineiro para o programa, mas a TVI oferece mais para o ter na Casa dos
Segredos. Em consequência, gera-se um grande problema entre a Prisa, o
Governo e a PT.
10) Finalmente consegue-se fazer chegar uma mini câmara de TV ao fundo
da mina mas não se conseguem ver os mineiros. A Câmara só transmite
Manuel Luís Goucha e Futebol.
11) A grua consegue chegar ao fim de mais dois meses à mina porque a
IMTT teve de solicitar vários pareceres externos para definir o
procedimento de atribuição da matrícula para a grua poder circular. A
GNR-BT tinha-a apreendido por circular sem a documentação necessária,
mas entretanto o Governo interpôs uma providência cautelar para
libertar a grua em tempo útil.
12) Jerónimo de Sousa anuncia que os mineiros pertencem ao PCP e por
isso o governo está a protelar o seu salvamento para não participarem
nas eleições para a Presidência da República.
13) O Bloco de Esquerda repudia a grua por ser de fabrico americano,
não se podendo tolerar a sua utilização enquanto continuar o massacre
americano em Bagdad e Kabul.
14) Finalmente chega a Grua e começa a fazer descer a cápsula mas o
cabo parte-se. O DIAP investiga irregularidades na compra do material
mas não consegue ouvir os responsáveis. O Tribunal de Contas descobre
que se comprou o cabo de pior qualidade mas que se pagou o preço dum
modelo revestido a ouro. O dossier chega ao PGR que ordena o urgente
arquivamento de todo o processo. O Conselho de Magistratura pede a
revisão do arquivamento para o Supremo Tribunal solicitando a
destituição do Ministro da Justiça.
15) Chega uma ordem para que se detenha o resgate até que cheguem ao
local os gorros e casacos que os mineiros terão de vestir antes de
chegar à superfície. Tem escrito a legenda: "Viva José Sócrates!".
16) Finalmente ao fim de dois anos e meio resgata-se o primeiro mineiro.
Surpresa mundial: era o único que ia trabalhar, os restantes 32 eram
beneficiários do RSI e tinham ido à mina para justificar o seu
recebimento.
17) O mineiro resgatado lê o jornal com as notícias sobre o OE e no
final pede que o devolvam aos 700 metros de profundidade.
Afirma que a vida lá em baixo é bastante mais tranquila.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Revolução
É um imperativo nacional conseguirmos correr com esta gente...que nos suga até ao tutano...Precisamos de um novo 28 de Maio...
sexta-feira, 30 de julho de 2010
terça-feira, 13 de julho de 2010
Socialismo
"A government policy to rob Peter to pay Paul can be assured of the support of Paul."
George Bernard Shaw
George Bernard Shaw
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Sem Comentários
Risco que os investidores atribuem a Portugal supera o do Líbano
O risco de incumprimento atribuído a Portugal pelos investidores no mercado de CDS superou hoje os 300 pontos base, um valor superior ao do Líbano e que duplica o atribuído a países como as Filipinas e a Indonésia.
O risco de incumprimento atribuído a Portugal pelos investidores no mercado de CDS superou hoje os 300 pontos base, um valor superior ao do Líbano e que duplica o atribuído a países como as Filipinas e a Indonésia.
terça-feira, 20 de abril de 2010
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Ahora en portuñol
Pelo podias não devíamos ser gozados por toda a Europa...o Obama deve estar muito contente...
Austeridade à Portuguesa
Apesar do atraso...merece sempre uma leitura.Se calhar também são parvoíces e devemos fazer como as avestruzes...ou então o FT é parte integrante da conspiração contra José Sócrates.
Austerity, Portuguese style
Posted by Neil Hume on Mar 08 14:50.
Not enough to avert a further downgrade by rating agencies. That’s the verdict from Unicredit economist Tullia Bucco, who has been examining the preliminary details of Portugal’s revised austerity plan.
The headlines news is that Portugal is proposing to reduce its budget deficit from 9.3 per cent to 2.8 per cent by 2013 by raising taxes on higher earners and stock market gains, and trimming spending on civil servants and public investments.
But Bucco notes that the plan is somewhat heroic, based on probably unrealistic growth forecasts and is much too timid when it comes to the public sector. Says Bucco:
The fiscal adjustment is somewhat back-loaded, as the government foresees a consolidation of just 1pp in the deficit-to-GDP ratio this year, followed by a gradual step-up in the pace of reduction from 2011 onwards (by 1.7pp in 2011 and 1.9 pp in 2012 and 2013).
According to the headlines, half of the deficit reduction will be achieved through lower spending, with revenue measures accounting about 15% and the cyclical improvement doing the rest of the job. The government expects GDP to grow 0.7% in 2010; 0.9% in 2011; 1.3% in 2012 and 1.7% in 2013. Considering that GDP expanded 0.8% on average in 2002-2008, these assumptions probably suffer from downside risks, therefore casting some doubts that the deficit will come down at the pace the government projects.
Cuts in public expenditure depend on a reduction in public investment and compensation of employees, both seen decreasing by a cumulative 1.5% of GDP by 2013. The government plans to reduce the wage bill by making any salary increase lower than inflation and lowering the turnover, i.e. replacing only 1 employee for every 2 workers who retire. We think that these efforts are too timid, considering that compensation of employees is about one third of primary expenditure.
As such he thinks Portugal will probably lose its A- rating from S&P.
Sovereign risk, it seems, is still alive and kicking.
Austerity, Portuguese style
Posted by Neil Hume on Mar 08 14:50.
Not enough to avert a further downgrade by rating agencies. That’s the verdict from Unicredit economist Tullia Bucco, who has been examining the preliminary details of Portugal’s revised austerity plan.
The headlines news is that Portugal is proposing to reduce its budget deficit from 9.3 per cent to 2.8 per cent by 2013 by raising taxes on higher earners and stock market gains, and trimming spending on civil servants and public investments.
But Bucco notes that the plan is somewhat heroic, based on probably unrealistic growth forecasts and is much too timid when it comes to the public sector. Says Bucco:
The fiscal adjustment is somewhat back-loaded, as the government foresees a consolidation of just 1pp in the deficit-to-GDP ratio this year, followed by a gradual step-up in the pace of reduction from 2011 onwards (by 1.7pp in 2011 and 1.9 pp in 2012 and 2013).
According to the headlines, half of the deficit reduction will be achieved through lower spending, with revenue measures accounting about 15% and the cyclical improvement doing the rest of the job. The government expects GDP to grow 0.7% in 2010; 0.9% in 2011; 1.3% in 2012 and 1.7% in 2013. Considering that GDP expanded 0.8% on average in 2002-2008, these assumptions probably suffer from downside risks, therefore casting some doubts that the deficit will come down at the pace the government projects.
Cuts in public expenditure depend on a reduction in public investment and compensation of employees, both seen decreasing by a cumulative 1.5% of GDP by 2013. The government plans to reduce the wage bill by making any salary increase lower than inflation and lowering the turnover, i.e. replacing only 1 employee for every 2 workers who retire. We think that these efforts are too timid, considering that compensation of employees is about one third of primary expenditure.
As such he thinks Portugal will probably lose its A- rating from S&P.
Sovereign risk, it seems, is still alive and kicking.
sábado, 27 de março de 2010
quinta-feira, 25 de março de 2010
La madre que te ...
Sócrates: “PEC deve ser assumido pelo país”
Já não há palavras que descrevam o que se passa neste País, a saque pela incompetência de uma classe política terceiro-mundista. Está na altura de haver uma limpeza do sistema político, estamos bem para lá do abismo...
...é difícil tentar manter o nível perante tamanhos ataques às liberdades dos cidadãos e à capacidade futura da Pátria...
Já não há palavras que descrevam o que se passa neste País, a saque pela incompetência de uma classe política terceiro-mundista. Está na altura de haver uma limpeza do sistema político, estamos bem para lá do abismo...
...é difícil tentar manter o nível perante tamanhos ataques às liberdades dos cidadãos e à capacidade futura da Pátria...
sábado, 13 de março de 2010
Memória
"Era Sócrates a boa moeda, senhor Presidente?", pergunta Santana no XXXII Congresso do PPD/PSD...
Será que ninguém tem coragem de esclarecer que, apesar de muitas virtudes e obras feitas, o Senhor Cavaco Silva é mais um exemplo do nacional-provincianismo?!
Que prefere defender a sua agenda política pessoal em lugar do interesse nacional. Então acha que está tudo bem? A sua entrevista é um exemplo de nada dizer...interessante ler a opinião de VPV hoje no Público...
Será que ninguém tem coragem de esclarecer que, apesar de muitas virtudes e obras feitas, o Senhor Cavaco Silva é mais um exemplo do nacional-provincianismo?!
Que prefere defender a sua agenda política pessoal em lugar do interesse nacional. Então acha que está tudo bem? A sua entrevista é um exemplo de nada dizer...interessante ler a opinião de VPV hoje no Público...
sexta-feira, 5 de março de 2010
Lógico
“"Acreditar no Estado para resolver a pobreza que ele próprio promove não passa de uma piada macabra".
João Pereira Coutinho, in "Correio da Manhã"
João Pereira Coutinho, in "Correio da Manhã"
quinta-feira, 4 de março de 2010
O rei vai nú....
"Portugal não tem Governo, diz presidente da Jerónimo Martins"
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=2&id_news=132872
O rei vai nú e é preciso que as verdadeiras elites nacionais, como é o caso deste empresário (na verdadeira acepção da palavra), denunciem a realidade e gravidade desta situação.
Porque será que ninguém fala na falta de competitividade da economia nacional, medida pela incapacidade de atrair investimento estrangeiro? Os sucessivos Governos parecem que estão sempre em festa, em lugar de se concentrarem em encontrar soluções para os problemas.
Continuamos a ter Governos que parecem autistas, vivendo numa realidade paralela que não é a dos Portugueses. Já chega, por favor...
terça-feira, 2 de março de 2010
Mensagem para a Quaresma
http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/messages/lent/documents/hf_ben-xvi_mes_20091030_lent-2010_po.html
Um Papa com uma dimensão intelectual extraordinária, que é de extrema importância num mundo de relativismos e num clima de fim de Império.
Merece uma leitura atenta, se for difícil tentem ler duas ou três vezes...
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Coragem
http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=411403
Dizer o que se pensa e acabar com o compadrio podre do Bloco Central é uma virtude...Obrigado.
Dizer o que se pensa e acabar com o compadrio podre do Bloco Central é uma virtude...Obrigado.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Constâncio no BCE ?!
http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOW_VIDEO&id=410125
Não serve para o Banco de Portugal e acham que devemos alinhar num nacionalismo bacoco? É bom ter um Português num lugar de prestígio?
Bom mesmo é ter pessoas competentes em lugares de responsabilidade.
Não serve para o Banco de Portugal e acham que devemos alinhar num nacionalismo bacoco? É bom ter um Português num lugar de prestígio?
Bom mesmo é ter pessoas competentes em lugares de responsabilidade.
Meritocracia
Tenho 18 anos (ou menos), e tenho que tomar uma opção: em que juventude partidária me filio? Certamente que na JS ou JSD que são as com maior potencial de sucesso (isso das ideologias é uma coisa do passado)...
Consigo entrar e começo a participar em sessões ou reuniões pseudo-partidárias, com o intuito de fazer avançar os interesses dos "jovens" e da "juventude portuguesa", um pouco à semelhança da ANJE que defende os "jovens empresários" (julgo que até à fabulosa idade de 45 anos)...
Passado uns tempos (não muito longos) começo a participar em festas e campanhas eleitorais com sucesso, que é medido pelo número de militantes que consigo trazer para o Partido. São angariados essencialmente em bares e festas "académicas", mesmo que com recurso a incentivos extra, quando a doutrina não é suficiente para os convencer.
De repente tenho um número de votos suficientes para ser dirigente da jota na estrutura local e com capacidade de influenciar até as decisões do Partido. Rapidamente tenho que diminuir a intensidade dos estudos, pois tenho que trabalhar para o Partido, enquanto assessor numa autarquia. Vou estudar na Independente, que é mais sensível para com os trabalhadores-estudantes.
Quando reparo em mim, foi necessário mais um sacrifício, já sou dirigente a nível distrital na Jota...mas é tudo para bem do Partido...com fortes penalizações pessoais e profissionais...
Enquanto isto acontece, já tenho voz activa e muito mais influente na estrutura concelhia do Partido, vou com frequência aos Congressos Nacionais da Jota e do Partido e tenho que ser eleito para um órgão nacional da jota...
Sou um jovem irreverente, já com cerca de 25 anos e sem a licenciatura terminada pelos sacrifícios que faço pelo Partido...tenho que integrar as listas para as eleições autárquicas, num lugar praticamente elegível como vereador.
O Partido não ganha as eleições autárquicas (ou pelo menos com a vantagem necessária para ser eleito), mas terei que ser assessor num gabinete do Governo ou na AR. Entretanto já consegui acabar antes dos 30 a minha licenciatura, em Ciência Política...fantástico para um trabalhador-estudante e um motivo de orgulho para a família...
Tudo acontece rapidamente e como caí nas graças dos líderes da Jota e do Partido, vou assumir um lugar de responsabilidade numa empresa semi-privada,em que não terei problemas de ocupar um lugar nas relações públicas, com o meu CV e experiência profissional...
O meu líder é agora Primeiro-Ministro e o Partido arrasa em Portugal...devido à minha extraordinário competência e notável percurso académico-profissional sou administrador de uma empresa cotada do PSI-20 ou, em alternativa, poderei ser administrador de uma empresa pública. Tenho muitas propostas de trabalho...nem sei o que fazer...
Vou ganhar dinheiro e fazer um part-time para o Partido e ajudar o Líder quando precisar...
Ainda bem que em Portugal funciona a Meritocracia.
Consigo entrar e começo a participar em sessões ou reuniões pseudo-partidárias, com o intuito de fazer avançar os interesses dos "jovens" e da "juventude portuguesa", um pouco à semelhança da ANJE que defende os "jovens empresários" (julgo que até à fabulosa idade de 45 anos)...
Passado uns tempos (não muito longos) começo a participar em festas e campanhas eleitorais com sucesso, que é medido pelo número de militantes que consigo trazer para o Partido. São angariados essencialmente em bares e festas "académicas", mesmo que com recurso a incentivos extra, quando a doutrina não é suficiente para os convencer.
De repente tenho um número de votos suficientes para ser dirigente da jota na estrutura local e com capacidade de influenciar até as decisões do Partido. Rapidamente tenho que diminuir a intensidade dos estudos, pois tenho que trabalhar para o Partido, enquanto assessor numa autarquia. Vou estudar na Independente, que é mais sensível para com os trabalhadores-estudantes.
Quando reparo em mim, foi necessário mais um sacrifício, já sou dirigente a nível distrital na Jota...mas é tudo para bem do Partido...com fortes penalizações pessoais e profissionais...
Enquanto isto acontece, já tenho voz activa e muito mais influente na estrutura concelhia do Partido, vou com frequência aos Congressos Nacionais da Jota e do Partido e tenho que ser eleito para um órgão nacional da jota...
Sou um jovem irreverente, já com cerca de 25 anos e sem a licenciatura terminada pelos sacrifícios que faço pelo Partido...tenho que integrar as listas para as eleições autárquicas, num lugar praticamente elegível como vereador.
O Partido não ganha as eleições autárquicas (ou pelo menos com a vantagem necessária para ser eleito), mas terei que ser assessor num gabinete do Governo ou na AR. Entretanto já consegui acabar antes dos 30 a minha licenciatura, em Ciência Política...fantástico para um trabalhador-estudante e um motivo de orgulho para a família...
Tudo acontece rapidamente e como caí nas graças dos líderes da Jota e do Partido, vou assumir um lugar de responsabilidade numa empresa semi-privada,em que não terei problemas de ocupar um lugar nas relações públicas, com o meu CV e experiência profissional...
O meu líder é agora Primeiro-Ministro e o Partido arrasa em Portugal...devido à minha extraordinário competência e notável percurso académico-profissional sou administrador de uma empresa cotada do PSI-20 ou, em alternativa, poderei ser administrador de uma empresa pública. Tenho muitas propostas de trabalho...nem sei o que fazer...
Vou ganhar dinheiro e fazer um part-time para o Partido e ajudar o Líder quando precisar...
Ainda bem que em Portugal funciona a Meritocracia.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Providência Cautelar contra liberdade de expressão
http://www.publico.pt/Media/providencia-cautelar-tenta-impedir-publicacao-de-escutas-no-semanario-sol_1422328
Até quando isto?
Até quando isto?
Regresso
Confesso que nos últimos meses me deixei invadir por algum desânimo (com preguiça à mistura) no seguimento do rumo que o País tomou, em que claramente ninguém sabe o que nos espera e não existe nenhum objectivo traçado.
Nas últimas eleições legislativas era claro que não podíamos manter o PS de Sócrates no poder, depois de ter governado Portugal desde 1995 (com excepção de 3 anos) com os resultados que conhecemos. Os números actuais nada têm a ver estruturalmente com a crise (é verdade que foram potenciados pela severidade da mesma), mas sim com a incompetência e ignorância de quem nos tem governado.
O Primeiro-Ministro José Sócrates faz-me lembrar um daqueles vendedores de feiras (ou um aldrabão de feiras como afirmaram nos últimos dias) que pega no microfone e vende tudo o que tem (desde almofadas a remédios para unha encravada) num abrir e fechar de olhos.
Mas o País precisa de melhor...precisa de ter uma consciência crítica...só quem não queria é que não via o que se passava na comunicação social...com o Ministro da Propaganda (qual Gobbels) a tentar atirar areia para os olhos (como o faz agora sob a capa de Ministro da Defesa)...é demasiado triste.
Tentarei, humildemente, pelo menos voltar a expressar as minhas opiniões (sem qualquer qualidade, no bom espírito da rebelião das massas) com maior periodicidade.
Nas últimas eleições legislativas era claro que não podíamos manter o PS de Sócrates no poder, depois de ter governado Portugal desde 1995 (com excepção de 3 anos) com os resultados que conhecemos. Os números actuais nada têm a ver estruturalmente com a crise (é verdade que foram potenciados pela severidade da mesma), mas sim com a incompetência e ignorância de quem nos tem governado.
O Primeiro-Ministro José Sócrates faz-me lembrar um daqueles vendedores de feiras (ou um aldrabão de feiras como afirmaram nos últimos dias) que pega no microfone e vende tudo o que tem (desde almofadas a remédios para unha encravada) num abrir e fechar de olhos.
Mas o País precisa de melhor...precisa de ter uma consciência crítica...só quem não queria é que não via o que se passava na comunicação social...com o Ministro da Propaganda (qual Gobbels) a tentar atirar areia para os olhos (como o faz agora sob a capa de Ministro da Defesa)...é demasiado triste.
Tentarei, humildemente, pelo menos voltar a expressar as minhas opiniões (sem qualquer qualidade, no bom espírito da rebelião das massas) com maior periodicidade.
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