http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=411403
Dizer o que se pensa e acabar com o compadrio podre do Bloco Central é uma virtude...Obrigado.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Constâncio no BCE ?!
http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOW_VIDEO&id=410125
Não serve para o Banco de Portugal e acham que devemos alinhar num nacionalismo bacoco? É bom ter um Português num lugar de prestígio?
Bom mesmo é ter pessoas competentes em lugares de responsabilidade.
Não serve para o Banco de Portugal e acham que devemos alinhar num nacionalismo bacoco? É bom ter um Português num lugar de prestígio?
Bom mesmo é ter pessoas competentes em lugares de responsabilidade.
Meritocracia
Tenho 18 anos (ou menos), e tenho que tomar uma opção: em que juventude partidária me filio? Certamente que na JS ou JSD que são as com maior potencial de sucesso (isso das ideologias é uma coisa do passado)...
Consigo entrar e começo a participar em sessões ou reuniões pseudo-partidárias, com o intuito de fazer avançar os interesses dos "jovens" e da "juventude portuguesa", um pouco à semelhança da ANJE que defende os "jovens empresários" (julgo que até à fabulosa idade de 45 anos)...
Passado uns tempos (não muito longos) começo a participar em festas e campanhas eleitorais com sucesso, que é medido pelo número de militantes que consigo trazer para o Partido. São angariados essencialmente em bares e festas "académicas", mesmo que com recurso a incentivos extra, quando a doutrina não é suficiente para os convencer.
De repente tenho um número de votos suficientes para ser dirigente da jota na estrutura local e com capacidade de influenciar até as decisões do Partido. Rapidamente tenho que diminuir a intensidade dos estudos, pois tenho que trabalhar para o Partido, enquanto assessor numa autarquia. Vou estudar na Independente, que é mais sensível para com os trabalhadores-estudantes.
Quando reparo em mim, foi necessário mais um sacrifício, já sou dirigente a nível distrital na Jota...mas é tudo para bem do Partido...com fortes penalizações pessoais e profissionais...
Enquanto isto acontece, já tenho voz activa e muito mais influente na estrutura concelhia do Partido, vou com frequência aos Congressos Nacionais da Jota e do Partido e tenho que ser eleito para um órgão nacional da jota...
Sou um jovem irreverente, já com cerca de 25 anos e sem a licenciatura terminada pelos sacrifícios que faço pelo Partido...tenho que integrar as listas para as eleições autárquicas, num lugar praticamente elegível como vereador.
O Partido não ganha as eleições autárquicas (ou pelo menos com a vantagem necessária para ser eleito), mas terei que ser assessor num gabinete do Governo ou na AR. Entretanto já consegui acabar antes dos 30 a minha licenciatura, em Ciência Política...fantástico para um trabalhador-estudante e um motivo de orgulho para a família...
Tudo acontece rapidamente e como caí nas graças dos líderes da Jota e do Partido, vou assumir um lugar de responsabilidade numa empresa semi-privada,em que não terei problemas de ocupar um lugar nas relações públicas, com o meu CV e experiência profissional...
O meu líder é agora Primeiro-Ministro e o Partido arrasa em Portugal...devido à minha extraordinário competência e notável percurso académico-profissional sou administrador de uma empresa cotada do PSI-20 ou, em alternativa, poderei ser administrador de uma empresa pública. Tenho muitas propostas de trabalho...nem sei o que fazer...
Vou ganhar dinheiro e fazer um part-time para o Partido e ajudar o Líder quando precisar...
Ainda bem que em Portugal funciona a Meritocracia.
Consigo entrar e começo a participar em sessões ou reuniões pseudo-partidárias, com o intuito de fazer avançar os interesses dos "jovens" e da "juventude portuguesa", um pouco à semelhança da ANJE que defende os "jovens empresários" (julgo que até à fabulosa idade de 45 anos)...
Passado uns tempos (não muito longos) começo a participar em festas e campanhas eleitorais com sucesso, que é medido pelo número de militantes que consigo trazer para o Partido. São angariados essencialmente em bares e festas "académicas", mesmo que com recurso a incentivos extra, quando a doutrina não é suficiente para os convencer.
De repente tenho um número de votos suficientes para ser dirigente da jota na estrutura local e com capacidade de influenciar até as decisões do Partido. Rapidamente tenho que diminuir a intensidade dos estudos, pois tenho que trabalhar para o Partido, enquanto assessor numa autarquia. Vou estudar na Independente, que é mais sensível para com os trabalhadores-estudantes.
Quando reparo em mim, foi necessário mais um sacrifício, já sou dirigente a nível distrital na Jota...mas é tudo para bem do Partido...com fortes penalizações pessoais e profissionais...
Enquanto isto acontece, já tenho voz activa e muito mais influente na estrutura concelhia do Partido, vou com frequência aos Congressos Nacionais da Jota e do Partido e tenho que ser eleito para um órgão nacional da jota...
Sou um jovem irreverente, já com cerca de 25 anos e sem a licenciatura terminada pelos sacrifícios que faço pelo Partido...tenho que integrar as listas para as eleições autárquicas, num lugar praticamente elegível como vereador.
O Partido não ganha as eleições autárquicas (ou pelo menos com a vantagem necessária para ser eleito), mas terei que ser assessor num gabinete do Governo ou na AR. Entretanto já consegui acabar antes dos 30 a minha licenciatura, em Ciência Política...fantástico para um trabalhador-estudante e um motivo de orgulho para a família...
Tudo acontece rapidamente e como caí nas graças dos líderes da Jota e do Partido, vou assumir um lugar de responsabilidade numa empresa semi-privada,em que não terei problemas de ocupar um lugar nas relações públicas, com o meu CV e experiência profissional...
O meu líder é agora Primeiro-Ministro e o Partido arrasa em Portugal...devido à minha extraordinário competência e notável percurso académico-profissional sou administrador de uma empresa cotada do PSI-20 ou, em alternativa, poderei ser administrador de uma empresa pública. Tenho muitas propostas de trabalho...nem sei o que fazer...
Vou ganhar dinheiro e fazer um part-time para o Partido e ajudar o Líder quando precisar...
Ainda bem que em Portugal funciona a Meritocracia.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Providência Cautelar contra liberdade de expressão
http://www.publico.pt/Media/providencia-cautelar-tenta-impedir-publicacao-de-escutas-no-semanario-sol_1422328
Até quando isto?
Até quando isto?
Regresso
Confesso que nos últimos meses me deixei invadir por algum desânimo (com preguiça à mistura) no seguimento do rumo que o País tomou, em que claramente ninguém sabe o que nos espera e não existe nenhum objectivo traçado.
Nas últimas eleições legislativas era claro que não podíamos manter o PS de Sócrates no poder, depois de ter governado Portugal desde 1995 (com excepção de 3 anos) com os resultados que conhecemos. Os números actuais nada têm a ver estruturalmente com a crise (é verdade que foram potenciados pela severidade da mesma), mas sim com a incompetência e ignorância de quem nos tem governado.
O Primeiro-Ministro José Sócrates faz-me lembrar um daqueles vendedores de feiras (ou um aldrabão de feiras como afirmaram nos últimos dias) que pega no microfone e vende tudo o que tem (desde almofadas a remédios para unha encravada) num abrir e fechar de olhos.
Mas o País precisa de melhor...precisa de ter uma consciência crítica...só quem não queria é que não via o que se passava na comunicação social...com o Ministro da Propaganda (qual Gobbels) a tentar atirar areia para os olhos (como o faz agora sob a capa de Ministro da Defesa)...é demasiado triste.
Tentarei, humildemente, pelo menos voltar a expressar as minhas opiniões (sem qualquer qualidade, no bom espírito da rebelião das massas) com maior periodicidade.
Nas últimas eleições legislativas era claro que não podíamos manter o PS de Sócrates no poder, depois de ter governado Portugal desde 1995 (com excepção de 3 anos) com os resultados que conhecemos. Os números actuais nada têm a ver estruturalmente com a crise (é verdade que foram potenciados pela severidade da mesma), mas sim com a incompetência e ignorância de quem nos tem governado.
O Primeiro-Ministro José Sócrates faz-me lembrar um daqueles vendedores de feiras (ou um aldrabão de feiras como afirmaram nos últimos dias) que pega no microfone e vende tudo o que tem (desde almofadas a remédios para unha encravada) num abrir e fechar de olhos.
Mas o País precisa de melhor...precisa de ter uma consciência crítica...só quem não queria é que não via o que se passava na comunicação social...com o Ministro da Propaganda (qual Gobbels) a tentar atirar areia para os olhos (como o faz agora sob a capa de Ministro da Defesa)...é demasiado triste.
Tentarei, humildemente, pelo menos voltar a expressar as minhas opiniões (sem qualquer qualidade, no bom espírito da rebelião das massas) com maior periodicidade.
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