sábado, 30 de agosto de 2008

Portugal no século XXII

O Plano Tecnológico avança, a Pátria lusitana é um dos países mais ricos do mundo, o Governo está a ultimar pormenores depois de reformar o País, é fantástico morar em Portugal, as massas estão preparadas para tudo...

Porreiro pá (única frase digna de um momento pseudo-histórico para a carreira profissional de dois ilustres políticos lusitanos)...perfeitamente digna para os tempos que se vivem...


http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1340848

Obama - Rumo à Casa Branca?




Nos últimos dias temos assistido ao espectáculo da Convenção Democrata, que levou à nomeação de Barack Obama enquanto candidato oficial dos democratas para a Presidência dos Estados Unidos. Na "Europa" o fascínio por este candidato (que nada provou em funções executivas) tem sido bastante publicitado, pelo menos por algumas elites iluminadas, e revela como na actualidade o que interessa é o fascínio e não tanto a fiabilidade.


Infelizmente, McCain também não parece querer emendar os erros da Administração Bush (ou talvez não o possa fazer para ganhar as eleições) e a "Europa" ruidosa parece inclinada para a pseudo-modernidade (ou será espectáculo) que Obama proporciona. Continuamos sem entender os Estados Unidos e o seu papel no mundo, continuamos a ser um anão com pés de barro...

Um destes dias estaremos a chamar pelos americanos para nos defenderem dos russos, do perigo islâmico ou de uma ameaça asiática...




quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Uma voz independente

http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/edicion_impresa/destaque/pt/desarrollo/1026864.html

AFFONSO DE ALBUQUERQUE

De pé, sobre o paizes conquistados
Desce os olhos cansados
De ver o mundo e a injustiça e a sorte.
Não pensa em vida ou morte,
Tam poderoso que não quere o quanto
Póde, que o querer tanto
Calcára mais do que o submisso mundo
Sob o seu passo fundo.
Trez imperios do chão lhe a Sorte apanha.
Creou-os como quem desdenha.

Fernando Pessoa

VIRIATO


Se a alma que sente e faz conhece
Só porque lembra o que esqueceu,
Vivemos, raça, porque houvesse
Memoria em nós do instincto teu.
Nação porque reincarnaste,
Povo porque resuscitou
Ou tu, ou o de que eras a haste –
Assim se Portugal formou.
Teu ser é como aquella fria
Luz que precede a madrugada,
E é já o ir a haver o dia
Na antemanhã, confuso nada.

Fernando Pessoa

Wilhelm Kempff plays Beethoven's Moonlight Sonata

http://www.youtube.com/watch?v=O6txOvK-mAk&feature=related