terça-feira, 9 de junho de 2009

Eleições Europeias

1. Verificou-se uma derrota esmagadora do PS, um protesto dos eleitores contra a incompetência, arrogância, mediocridade e autismo de um dos piores Governos desde 1975 (e tivemos muitos...).

2. Obviamente que também existiu uma vitória do PSD, que procurou ter uma campanha simples, focada e orientada para os eleitores e as necessidades. Não parece mas não foi o Bloco de Esquerda quem ganhou as eleições

3. A extrema-esquerda conseguiu mais de 20% dos resultados e isto é um sinal muito preocupante para a democracia portuguesa e que nos deve preocupar tanto quanto se fosse a extrema-direita, convém não esquecer que estamos a tratar de trotskistas, maoistas e estalinistas, que acreditam em ideologias responsáveis pela morte de dezenas de milhões de pessoas e pelo sofrimento de centenas de milhões

4. É escandalosa a manipulação da comunicação social, especialmente com a apresentação sistemática de sondagens com desvios superiores a 10 pontos percentuais face à realidade, apenas nos 2 principais partidos

5. Responsáveis de empresas de sondagens que são alinhados com o PS e que a 2 duas das eleições declaram a impossibilidade de o PSD ganhar e o PS perder as eleições

6. A SIC que em noite de eleições quando se confirma a derrota do PS avançam com uma sondagem (como as outras tinham corrido bem...) e querem que os partidos, comentadores e o País falem de sondagens na noite de eleições eleitorais, com resultados concretos derivados da votação de mais de 3 milhões de Portugueses. Isto é no mínimo uma manipulação do dever de isenção e de distanciamento face ao poder político. Esta palhaçada foi desmascarada pelo António Barreto e pelo Pacheco Pereira na SIC Notícias, pois não tiveram tempo de antena da SIC que simplesmente não deu a palavra aos comentadores entre a apresentação da "sondagem" e o encerramento do especial de notícias

7. O Governo quer manter as suas políticas irresponsáveis e hipotecar o futuro do País com projectos megalómanos e que levarão Portugal a um endividamento insuportável. Isto quando a 4 meses das eleições tem 25% dos votos em eleições.

8. Temos que acabar com o resto da brincadeira. Já chega de nos fazerem passar por tolos.

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