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Foi noticiado nos últimos dias, de uma forma muito discreta, que o Governador do Banco de Portugal é um dos banqueiros centrais mais bem pagos do mundo. Estamos a falar, segundo o Negócios, de cerca de 250 mil euros anuais que são particularmente excessivos se compararmos com os 140 mil euros que ganha o Presidente da Reserva Federal Norte-Americana.
Temos tido a oportunidade de ver os excelentes resultados do consulado de Vítor Constâncio, com os casos sucessivos de falha na supervisão bancária (BCP, BPN e BPP são apenas as faces mais mediáticas), numa instituição que tem como "core-business" a própria supervisão bancária, concentrada que está a política monetária no Banco Central Europeu.
Não acredito, como é típico em alguns demagogos e populistas, que quanto pior melhor, em termos de remunerações de cargos públicos. Devemos conseguir que os melhores quadros queiram desempenhar esses cargos e para tal é preciso salários compatíveis. Contudo, a remuneração deve ser sempre uma função das competências desempenhadas bem como do mérito demonstrado.
Aqui não há mérito, os erros são demasiados e trata-se de um erro de casting, que já estava há muito anunciado...
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